Pensar em homens que possuem seios quase ou tão volumosos como as mulheres pode parecer estranho, mas é mais comum do que se imagina. Segundo pesquisadores, esse desenvolvimento anormal das mamas pode atingir até 40% da população masculina do mundo inteiro.
Neste contexto, cirurgias como a
Ginecomastia podem ser uma alternativa.
Mas será que essa opção é adequada para todo mundo? Entenda mais sobre o assunto!
Por que isso acontece e quando é possível fazer a cirurgia?
Não existe uma causa certa para o crescimento das mamas masculinas. Para a medicina este fenômeno pode tem origem em desequilíbrios hormonais que podem ser influenciadas por questões fisiológicas, doenças ou a junção de mais de um fator.
Os primeiros sinais podem surgir ainda na adolescência e há vários subtipos da Ginecomastia. Um deles é o florido, no qual os tecidos mamários se multiplicam rapidamente. O segundo é o tipo fibroso e nesta categoria o tecido mamário se estabiliza com a presença de fibrose e por fim, o tempo intermediário une as características dos dois e surge entre 5 e 12 meses de duração. Existem graus da Ginecomastia, mas independente disso, a cirurgia só é indicada em casos que duram mais de um ano e que não foram resolvidos com remédios ou mesmo de forma espontânea.
Os homens que sofrem com o volume das mamas podem perceber o excesso de gordura localizada ou o desenvolvimento real das mamas. No caso da gordura, é possível que outras cirurgias sejam úteis para modelar o corpo e retirar os excessos após a tradicional. Uma delas é a própria técnica da lipoaspiração (tradicional ou a laser).
Quando o volume é real, o tratamento mais adequado é definido pelo paciente com o especialista e vai depender muito do grau e da quantidade de pele na região. Antes da cirurgia, o paciente passa por anestesia ou toma remédios que o deixem confortável durante o procedimento e o período pós-operatório é fundamental para a recuperação já que haverá curativos e drenos na região afetada.
Medicamentos e cirurgia
Como há vários níveis da doença, vale reforçar que a cirurgia só é a melhor opção após um certo tempo e exige avaliação médica. Como o problema é complexo, os médicos acreditam que nos estágios iniciais da doença o remédio é mais eficaz. Mas se o problema passa a evoluir rapidamente e persiste por um ano ou mais e as glândulas (reais ou adiposas) não param de crescer, marcar uma avaliação pré-cirúrgica vale a pena.
Como toda cirurgia tem seus riscos, é fundamental escolher um profissional de confiança e ter consciência de que o uso de drogas, perda de peso, tratamento de tumores ou uso de cigarro não são favoráveis para quem quer fazer a cirurgia.