Brasil ocupa o 2º lugar entre países que mais fazem cirurgias plásticas - Jornal A Tarde

Brasil ocupa o 2º lugar entre países que mais fazem cirurgias plásticas


Muitas pessoas querem estar com "tudo em cima" no verão, e buscam várias maneiras de alcançar o padrão de corpo desejado. Uma das mais procuradas, principalmente pelas mulheres, é a cirurgia plástica.

O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking dos países que mais fazem cirurgias plásticas no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). De todas as cirurgias feitas no país em 2016, 57% foram estéticas, somando mais de 839 mil procedimentos.

De acordo como cirurgião plástico Thomas Benson, único no Brasil com título de especialista pelo European Board of Plastic Surgery (Conselho Europeu de Cirurgia Plástica), cada cirurgião tem o perfil pelo qual é procurado, mas normalmente as cirurgias mais realizadas são a lipoaspiração e o implante de silicone. "O brasileiro é um povo que recorre muito à cirurgia plástica. Somos um país tropical, e temos uma cultura de praia e de exposição do corpo muito maior do que um europeu e asiático, por exemplo. Além disso, a brasileira é muito vaidosa", elucida o especialista.

Ele explica também que existem picos de procura para pelos procedimentos. "Um dos períodos em que mais se busca a cirurgia é em junho e julho porque as pessoas já estão pensando no verão. Mas, nos meses seguintes, a procura também é grande. As pacientes procuram fazer antes do verão para estar bem quando o período chegar", argumenta.

Calor e desconforto Pela lógica, no verão é mais complicado realizar os procedimentos, já que o calor excessivo pode fazer com que a recuperação seja desconfortável. Mas, apesar disso, a procura por cirurgias não deixa de ser grande também nessa época, de acordo com Benson. Geralmente, de fevereiro a maio, a agenda é menos cheia do que o habitual. "Existe, também, uma questão socioeconômica envolvida. Quem tem maior poder aquisitivo não depende necessariamente de um período de férias escolares para marcar a cirurgia", diz.

Apesar de tão populares, os procedimentos cirúrgicos estéticos têm um grande risco e alguns pontos devem ser levados em consideração. São muitos os tratamentos oferecidos por pessoas que não são capacitadas para realizar o serviço.

"Existem cirurgiões que fazem parceria com clínicas estéticas e oferecem o serviço por um valor muito baixo. Isso pode dar certo, mas a paciente pode não receber atendimento com toda atenção e o respaldo necessário para o procedimento. Ou até fazer a cirurgia em ambientes que não são adequados, aumentando os riscos do processo", ressalta.

Para evitar ser atendido por um profissional desqualificado, o interessado em fazer uma cirurgia plástica pode entrar no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e verificar uma lista de todos os médicos membros da sociedade. Outra alternativa é acessar o próprioConselho Regional de Medicina da região e confirmar se o médico tem um registro de qualificação

de especificação (RQE). Informação clara Entender que a cirurgia é só uma parte do processo de transformação também é de fundamental importância. "Ele tem que conversar com o profissional sobre o que é possível e se oque pode ser feito é compatível com o que o paciente tem em mente. Minha receita é ser sincero. O paciente tem que saber as condições para fazer a escolha consciente", diz.

Fonte: Jornal A Tarde
Autora: Gabriela Albach
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