Cirurgia reparadora ou estética? Entenda a diferença

Com a tecnologia e com profissionais cada vez mais especializados, a dimensão dos procedimentos estéticos e não estéticos é imensa. Além de tratamentos minimamente invasivos, as cirurgias plásticas são muito procuradas para as mais diversas finalidades.

Desde 2009, é possível dizer que a cirurgia reparadora é que mais cresce no Brasil. Em 7 anos, esse número de cirurgia praticamente quadriplicou passando de 169.830 para 664.809 em 2016, segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Mas você sabe qual a diferença entre esses dois tipos de cirurgia e em quais situações são mais procuradas? Entenda!

1. Questão de escolha x além da estética


As cirurgias plásticas com finalidade estética são as que geralmente você fica sabendo pela mídia ou aquela que já pode ter passado pela sua cabeça ou de alguém que você conhece e que gostaria de mudar alguma parte do corpo para destacar a beleza. As cirurgias reparadoras também são realizadas sob escolha do paciente, porém, além da estética servem para corrigir eventuais imperfeições que nascem com a pessoa ou surgem após um trauma como um acidente por exemplo. Se você já ouviu falar em orelhas de abano, saiba que a otoplastia é uma cirurgia reparadora, mas há muitas outras situações que também se encaixam neste caso. Por ter essa característica, algumas cirurgias reparadoras são gratuitas e acessíveis pelo Sistema Único de Saúde.

2. Em alguns casos, a cirurgia estética pode complementar a  cirurgia reparadora


A combinação de cirurgias plásticas é um ponto bastante discutível entre os especialistas e pacientes. Apesar disso, em alguns casos é possível e pode ser necessário que a pessoa faça uma combinação. Uma cirurgia pós-bariátrica por exemplo é necessária em casos que a pessoa faz uma bariátrica para modelar e retirar possíveis excessos de gordura.

Além de estética, a lipoaspiração também pode servir para retirar o acúmulo de gordura causado por doenças como a síndrome adiposa genital e uma reconstrução mamária também pode ser necessária após uma mastectomia (retirada dos seios por causa de câncer).

3. Bem-estar x satisfação pessoal e saúde


Quando uma pessoa faz uma cirurgia plástica com finalidade estética, o resultado que se espera é uma melhora na aparência física e satisfação com o corpo. Na cirurgia reparadora, esses resultados também são atingíveis, mas além de uma parte do corpo mais destaca, a saúde e o funcionamento do organismo em alguns casos é algo que também é muito esperado. Em 2010, o Supremo Tribunal Federal entendeu que retirar o excesso de pele em casos de obesidade é parte do tratamento. Por conta dessa decisão, os planos em geral precisam cobrir isso e o SUS também precisa oferecer apoio já que o excesso de pele pode atrapalhar o paciente até em coisas básicas como a locomoção. Outra curiosidade é que grande parte do aumento das cirurgias reparadoras desde 2009 se deve a casos de câncer de pele e retirada de outros tumores.

Em 2016, as cirurgias mais procuradas para reparar uma parte do organismo foram as de câncer de pele (em 1º lugar no ranking, com mais de 253 mil procedimentos registrados), seguida de cirurgia pós-bariátrica, reconstrução dos seios e revisão de cicatrizes.
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