Micropigmentação: a técnica que disfarça cicatrizes

A cicatriz é o resultado de um processo natural de reparação da pele, quando esta sofre algum trauma causado por acidente, doença ou cirurgia.

Normalmente, quanto maior o dano à pele, maior o tempo de cicatrização e o tamanho da cicatriz, que pode se tornar um verdadeiro incômodo para homens e mulheres, tanto pela estética quanto pelas lembranças a que remete. Dentre as técnicas utilizadas para a camuflagem dessas marcas está a micropigmentação, um procedimento semelhante à tatuagem e bastante eficaz para esse tipo de reparação da pele.

Veja abaixo mais informações sobre a micropigmentação, a técnica capaz de aumentar a autoestima e promover o bem-estar.

O que é Micropigmentação


Também chamado de dermopigmentação, o procedimento é semelhante ao da tatuagem, mas difere na forma como é realizado.

Embora tanto na tatuagem quanto na micropigmentação a cor seja aplicada na derme, o pigmento utilizado é diferente, assim como os aparelhos usados nessas duas técnicas. Na micropigmentação, o pigmento é mais leve, e o dermógrafo, instrumento em forma de caneta e com agulhas na ponta, tem uma rotação mais baixa em comparação à da pistola para tatuagem e não atinge uma camada tão profunda da pele. Por isso, o resultado da camuflagem da cicatriz é mais natural e praticamente imperceptível.

Duração da Micropigmentação

A técnica da micropigmentação é totalmente reversível, com resultados que podem durar até dois anos.

Isso porque o aparelho utilizado na micropigmentação (dermógrafo) atinge apenas a camada mais superficial da pele, a epiderme. Essa segunda camada sofre constantes descamações e renovações celulares, o que faz com que o pigmento inserido no organismo seja “expulso” naturalmente com o passar do tempo. Por isso, para manter os resultados da micropigmentação, é necessário que sejam realizadas periodicamente novas sessões do procedimento, a fim de garantir que a intensidade da cor e o desenho se mantenham em perfeição.
Caso seja necessário, é possível remover a pigmentação também com laser, após a cicatrização total da pele. Logo, se o paciente não gostar do resultado do procedimento, não há por que se preocupar.
Vale lembrar que, antes de realizar o procedimento, é necessário fazer um teste de cor do pigmento pois, algumas partes do corpo, como cotovelos e tornozelos, não têm coloração uniforme.

Devido ao sucesso desta técnica, já é comum clínicas estéticas utilizarem a micropigmentação como complemento de cirurgias. É o caso da mastectomia, por exemplo, em que é possível disfarçar ou redesenhar as aréolas através da técnica de micropigmentação logo após a realização do procedimento cirúrgico. Uma pequena tatuagem que melhora a autoestima e reduz o desconforto causado pela cicatriz.

O número de sessões varia de acordo com cada paciente, pois dependem do tipo de redesenho ou da cicatriz que será camuflada.

Escrito pela Dra. Karina Nunes
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