A falta de harmonia entre o tamanho das orelhas ou a popular “orelha de abano” é uma situação que incomoda muitas pessoas. Por condições genéticas, má formação ou alterações após traumas, o problema atinge de 2 a 5% da população segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Neste contexto, a
Otoplastia é uma alternativa. Mas será que ela funciona em todos os casos? Pensando nessas e em outras dúvidas, elaboramos um artigo com 3 mitos e verdades sobre a Otoplastia!
1. Crianças podem fazer a cirurgia
VERDADE! Muitas crianças já nascem com as orelhinhas proeminentes e isso pode preocupar os pais por comentários maldosos ou olhares inquietos. Porém, quando o assunto é recorrer à cirurgia para corrigir ou amenizar esse detalhe ainda existe muito receio por conta da idade. Não é para menos, afinal, toda cirurgia requer cuidados e reflexão. Contudo, a fase pré-escolar que vai dos 5 aos 7 anos é muito indicada para este tipo de procedimento, considerando que a orelha da criança já está totalmente formada e que com o passar do tempo o incomodo pode ser maior. Antes de tudo, é muito importante observar e respeitar a vontade da criança pois só o desejo dos pais não basta para uma intervenção cirúrgica e nada impede que a criança cresça e decida fazer este procedimento depois. As condições de saúde também devem ser avaliadas junto ao especialista;
2. Há garantia de 100% na simetria das orelhas
MITO! Toda cirurgia plástica causa diferença sim, mas alinhar as expectativas e avaliar a situação com o cirurgião antes de optar pelo procedimento é fundamental. Como nenhum lado do corpo é igual ao outro, é possível que mesmo após a cirurgia o paciente note uma pequena assimetria e isso também acontece com as pessoas que não recorrem a este procedimento, pois a natureza é assimétrica. Independente disso, a otoplastia é um procedimento que oferece resultados quase imediatos no caso das orelhas de abano e em casos nos quais o tamanho da orelha pode ser inadequado. Além do bem-estar, o paciente tem a vantagem não sofrer com cicatrizes profundas já que as marcas ficam escondidas atrás da orelha ou até nas dobrinhas que são naturais.
3. Cuidados pós-operatórios fazem a diferença e ajudam a evitar uma nova cirurgia
VERDADE! Como em toda cirurgia, por menor que seja, seguir os cuidados pós-operatórios é que vão garantir a recuperação do paciente e evitar novas intervenções. Na maioria dos casos, o paciente deixa o hospital no mesmo dia da cirurgia. Contudo, como há incisões na cabeça, a criança (ou adulto) precisa ficar com um curativo compressivo na cabeça (que se assemelha ao capacete). O curativo é removido após 24h e aí uma faixa de compreensão é colocada ao redor das orelhas para ajudar no posicionamento. Durante dois meses, a pessoa precisa evitar a exposição ao sol e não deve praticar nenhum esporte. Não seguir essas regras pode trazer o rompimento da região, a possibilidade de uma nova cirurgia e até o bronzeamento das cicatrizes. Apesar dos possíveis desconfortos, outra coisa que deve ser evitada é a coceira na região, já que isso pode causar infecções e adiar o processo de recuperação.
Se você conhece alguém que quer fazer essa cirurgia ou tem dúvidas sobre o assunto, não deixe de entrar em contato conosco!