Um dos maiores temores de muitas mulheres que sofrem com o câncer de mama é ter que retirar um ou os dois seios. Contudo, o que muitas não sabem é que a medicina já está muito avançada e que hoje é possível fazer a reconstrução da mama de forma eficiente.
Além de ajudar a recuperar o volume da região, esse tipo de procedimento também auxilia a renovar a autoestima. E existem algumas alternativas cirúrgicas.
Quais os tipos de reconstrução da mama mais comuns?
Existem diferentes tipos de reconstrução da mama. Cada técnica é indicada dependendo do caso da paciente.
No caso da reconstrução parcial, por exemplo, as pacientes são submetidas à quadrantectomia, onde se aproveita a pele da região. Por sua vez, nas mastectomias, onde é necessário retirar todo o conteúdo, incluindo glândulas, são utilizadas as
próteses mamárias. Além disso, também podem ser indicadas técnicas de lipoenxertia.
Qual o melhor método de reconstrução da mama?
Não existe uma única técnica considerada a melhor para reconstrução da mama. Isso porque o tratamento do câncer de mama é muito individualizado.
Cada caso precisa ser abordado de maneira única, para que sejam indicadas as melhores opções. Vários fatores precisam ser levados em consideração, desde o tamanho do tumor até o estágio da doença.
Além disso, é comum que sejam necessários tratamentos complementares além da cirurgia, entre eles:
- Quimioterapia;
- Radioterapia;
- Hormonioterapia;
- Imunoterapia.
A reconstrução da mama pode ser feita em conjunto com a cirurgia preventiva?
Sim, a cirurgia preventiva consiste na retirada total dos seios. Essa opção ganhou os holofotes depois que a atriz Angelina Jolie realizou o procedimento após descobrir as altas chances de desenvolvimento do câncer.
Nesse tipo de caso, a reconstrução da mama pode ser uma alternativa. Mas ambos os procedimentos cirúrgicos precisam ser indicados por um especialista na área, após verifica-se alternativas.
Câncer de mama no Brasil
O câncer de mama é o mais comum no Brasil e no Mundo. Cerca de 25% dos casos novos de câncer por ano são desse tipo.
Essa doença é mais comum em mulheres e a incidência tende a aumentar com o avanço da idade. Existem vários tipos de distúrbios do gênero.
Alguns são benignos e evoluem de forma lenta. Já outros são malignos e possuem um ritmo de crescimento acelerado.
Mas, de modo geral a maioria dos casos tende a ter um prognóstico, principalmente se descobertos logo no início.
A reconstrução da mama também tem se tornado mais comum. Em 2009 foram registrados apenas 18 mil procedimentos do gênero, já em 2014 esse número subiu para 103 mil.
Por isso é importante buscar informação. Apesar da realização ser um direito das pacientes, apenas 29,2% das mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) têm acesso ao procedimento de reparação.
A reconstrução da mama é uma realidade cada vez mais comum entre as mulheres que sofrem de câncer de mama e que precisa ter os seios, ou parte deles, removidos. Fale com o seu médico e saiba mais sobre as opções disponíveis.