Há diferentes tipos de reconstrução mamária. Este
procedimento cirúrgico é recomendado para aquelas mulheres que por conta do tratamento contra o câncer tiveram que retirar a mama. A decisão sobre fazer ou não esse tipo de cirurgia, depende de alguns fatores.
O estado geral de saúde da paciente, assim como o estágio da doença e a quantidade de tecido disponível serão considerados pelo especialista. As demais razões para fazê-la, dependem exclusivamente da paciente.
Não é um procedimento obrigatório após a retirada, mas para àquelas que desejam reconstruir uma ou ambas as mamas, igualá-las ou inserir um implante, há diferentes procedimentos que podem atender as necessidades. Deseja saber mais? Acompanhe esse post até o final!
Os tipos de reconstrução mamária
Há diferentes técnicas para a reconstrução mamária, que irão depender do tamanho, da forma, e a quantia retirada de tecido. O processo de reconstrução pode não ser rápido e exigir mais de uma cirurgia.
Os procedimentos reconstroem também o mamilo e a auréola do seio, para garantir o aspecto natural da mama. A decisão deve ser discutida junto ao médico para que se conheça os benefícios e riscos de cada um dos tipos possíveis de serem realizados.
Por vezes, é possível combinar implantes e retalhos cutâneos na busca de melhores resultados. As principais formas são a prótese de silicone, a transferência de retalhos de pele, e expansor cutâneo.
1. O implante da prótese de silicone
Quando a mastectomia é realizada sem comprometer grandes porções de pele e resta tecido para a reconstrução, o implante da prótese de silicone é o procedimento mais indicado.
Como em uma mamoplastia de aumento, existem diversas possibilidades de formatos, texturas e projeção da prótese. O ideal é discutir com o especialista para que seja recomendado o mais indicado, próximo do aspecto natural da mama ou do aspecto desejado. Esse é o primeiro entre os tipos de reconstrução mamária.
2. Os expansores cutâneos
É comum que sejam realizadas duas intervenções neste tipo de reconstrução mamária, embora atualmente já seja possível realizá-lo em apenas uma etapa.
A primeira intervenção serve para a inserção de uma prótese vazia que, ao longo do tempo, expandirá o tecido com o uso de soro fisiológico. Na intervenção seguinte, é removido o expansor e adicionado de forma definitiva o implante. Esse é o segundo entre os tipos de reconstrução mamária.
3. Transferência de pele para a reconstrução mamária
Nessa transferência de pele são utilizados tecidos de outra parte do corpo da paciente. Há três possibilidades:
- Retalho Miocutâneo do músculo reto-abdominal: Aqui, são utilizadas a pele, a gordura e os músculos contidos na parte inferior do abdômen, criando um túnel que leva o tecido a mama sem comprometer a vascularização e, por isso, mantendo-se preso à região que foi retirado.
- Retalho Perfurado da Artéria Epigástrica (DIEP): neste tipo de reconstrução mamária, o tecido muscular não se utiliza, mas uma parte do tecido adiposo contido na barriga, que será inserido para a reconstrução da área da mama. É preciso para ligar os pequenos vasos que seja realizado uma microcirurgia.
- Retalho do músculo do Grande Dorsal: Utiliza o músculo das costas (grande dorsal) do lado que se encontra a mama que será submetida à reconstrução. É o tipo de procedimento para mulheres que não possuem grandes quantidades de tecido na região da mama ou quando há a impossibilidade de utilizar tecidos de outras regiões.
Embora tenham sido apresentados os principais tipos de reconstrução mamária, procure um especialista para discutir as possibilidades de seu caso.