Vício em cirurgias plásticas: Saiba mais sobre esse assunto!

As cirurgias plásticas têm a fama de fazer verdadeiros milagres. Estamos falando de procedimentos que podem ajudar tanto as pessoas que sofreram ataques ou acidentes, resultando em graves deformações, quanto a quem apenas desejaria alterar sua aparência.

Porém, há casos em que as cirurgias plásticas podem acabar se tornando uma vilã. Ou talvez não a cirurgia plástica em si, mas distúrbios que fazem algumas pessoas sentirem a obrigação de recorrer a ela de forma exagerada, modificando o próprio corpo de forma cada vez mais intrusiva.

Nesse post, falaremos sobre o transtorno gerado pelo vício em cirurgias plásticas e também o que é preciso fazer para superar cada um deles. Confira!

Vício em cirurgias plásticas e a Dismorfofobia: A aparência que nunca basta


Até existe uma palavra que define o transtorno responsável por levar tantas pessoas a uma quantidade perigosa de cirurgias plásticas: dismorfofobia, também conhecida como transtorno dismórfico corporal.

Este distúrbio se relaciona a outros males psiquiátricos como a anorexia que distorcem a visão do paciente de si próprio. No caso da dismorfofobia, o paciente passa a encontrar detalhes supostamente desagradaveis na própria aparência e se incomoda com aspectos irrelevantes do seu físico.

Segundo pesquisadores da USP, cerca de 14% das pessoas que realizaram ou pretendem realizar intervenções estéticas sofrem do transtorno.

Ele pode estar de algum modo relacionado a cobranças excessivas da sociedade em relação à aparência física, criando modelos de perfeição inatingíveis, mas desejáveis, que só podem ser obtidos à custa de procedimentos cirúrgicos. O que foge desse ideal acaba virando uma falha a ser eliminada.

Problema da mente, não do rosto


Obviamente o problema de quem sofre de dismorfofobia não pode ser resolvido por um esteticista, mas por um psiquiatra. Este profissional indicará ao paciente uma terapia que o reconecte com a realidade, fazendo-o lidar melhor com essas angústias e inseguranças.

Não se trata de deixar de valorizar a própria aparência, abrindo mão de qualquer vaidade. A ideia é incentivar o dismorfofóbico a aceitar seu corpo e cuidar de si mesmo estabelecendo limites mais saudáveis, que não ponham em risco sua integridade e auto-estima.

Vale lembrar que cirurgias plásticas em excesso podem causar o efeito inverso, desfigurando de fato o indivíduo e dando início a um ciclo sem fim de plásticas para resolver problemas criados por outras plásticas.

A importância de um profissional ético


Em situações como essa, algo que também conta muito é o olhar ético de um cirurgião plástico compromissado com o bem-estar do seu paciente, visto que considerar apenas questões financeiras e não agir de forma prudente

Por isso, é importante que você busque por um cirurgião plástico capacitado e que detenha um comportamento ético, para fazer uma avaliação do seu caso e dizer se realmente você precisa de mais cirurgias, ou se essa condição já está fungindo do seu controle.

Esperamos que esse post tenha ajudado você a entender o porquê do excesso de cirurgias plásticas ser considerado tão nocivo não só para a estética, mas principalmente para a saúde das pessoas.
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